segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dia dos Bruxos.

Mr. and Mrs. Dursley, of number four, Privet Drive, were proud to say they were perfectly normal, thank you very much.

Ou em tradução literal: O Sr. e a Sra. Dursley, da Rua dos Alfeneiros, nº. 4, se orgulhavam de dizer que eram perfeitamente normais, muito bem, obrigado.

São essas palavras que começaram uma das sagas literais e cinematográficas mais amadas de toda a História. Joanne Kathleen Rowling, ou JK Rowling, ou como os fãs costumam chamá-la, Tia Jô, conseguiu conquistar milhões de fãs escrevendo livros sobre um dos, se não o bruxo mais famoso de todos os tempos. A história de Harry Potter começa justamente com o livro “Harry Potter and the Philosopher's Stone” ou “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. Que conta a história do pequeno garoto órfão que teve que morar com os tios, sendo muito mal tratado por eles, até que quando completa onze anos, descobre que, como seus pais, é um bruxo. O enredo, foca bastante a exposição do mundo da magia, tanto ao leitor, quanto a Harry. Temas como a lealdade, o respeito e a amizade são bem abordados. O conflito principal se dá quando uma pedra, a Pedra Filosofal, está para ser roubada em Hogwarts e o principal suspeito é Lord Voldemort, o bruxo das Trevas que matou os pais de Harry.

O filme de Harry Potter e a Pedra Filosofal chegou aos cinemas em 2001 e conseguiu arrecadar $317,575,550 de dólares, atingindo a 22° colocação no ranking dos filmes mais rentáveis da História, graças também, aos atores Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grimm e Michael Gambon.

Harry Potter e a Câmara Secreta veio em seguida com uma história mais madura, assim como o seu protagonista. Com 12 anos, Harry ja sabia que não “devia meter a mão num caldeirão fervendo.” O conflito principal também vem com uma história mais sombria. O descendente de um dos fundadores da escola voltou e quer matar todos os “nascido trouxas”, ou seja, todos os que não são de famílias bruxas. Depois de algumas revelações, o final se dá quando se descobre que Lord Voldemort estava por trás de tudo mais uma vez, e novamente Harry consegue detê-lo.

Cuidado Harry, Sirius Black está à solta, e está atrás de você. Essa é toda a história de Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban. O único homem que conseguiu fugir da prisão dos bruxos, acusado de matar 15 trouxas (pessoas não-bruxas), está atrás de Harry. Pensa-se que ele é um seguidor de Voldemort, mas afinal descobre-se que ele é o padrinho de Harry e quer apenas punir o homem que causou a morte dos pais de Harry. No final Sirius foge com um animal também proscrito e vai morar em Londres.

Eu costumo dizer que agora a história de Harry Potter começa de verdade. Com 14 anos, Harry é selecionado para participar de um torneio em que não se inscreveu. Tendo que suportar a inveja dos amigos e o anti-favoritismo de toda a escola, Harry consegue passar bem nas tarefas, mas no final é que tudo desanda. Voldemort infiltrou um seguidor em Hogwarts e este armou para que Harry caísse bem nas garras dele, para que, usando magia negra muito antiga, conseguisse retomar o seu corpo e todos os seus poderes. Este é, sem dúvida, o livro mais sombrio, até aqui. Usando a carne de um seguidor, ou um Comensal da Morte, um osso de seu pai morto e sangue do seu inimigo, no caso Harry, ele consegue voltar com seus plenos poderes.

Depois de divulgar ao mundo que Voldemort está de volta, Dumbledore e Harry viram piada no mundo da Magia. O Ministro da Magia não quis acreditar que Voldemort voltara, e está pensando que Dumbledore está montando um exercito particular na escola. Mas esse é o menor dos problemas que se passam em Harry Potter e a Ordem da Fênix. Além dos constantes ataques dos colegas achando que ele está louco, Harry tem que lidar com uma professora que quer fazê-lo calar custe o que custar. Além do medo de que Voldemort consiga uma “arma” que não tinha da ultima vez que tentou matar Harry. Harry consegue descobrir que arma é essa, e a destrói, para a frustração de Voldemort. Dumbledore explica a Harry que a arma era na verdade uma profecia. Uma profecia que diz que ele, Harry, ou Voldemort deveriam morrer no final. Nenhum dos outros deveria viver enquanto o outro sobreviver. Toda essa aventura acarreta na morte do padrinho de Harry, Sirius e o Ministério admite que Voldemort realmente retornou.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe vem cheio de hormônios nas suas páginas. O amor se instala em Hogwarts e o ciúmes está em toda parte. Depois de conhecer o teor da profecia, Dumbledore começa a mostrar a Harry lembranças sobre o passado de Voldemort, para chegar no ponto que queria: as Horcruxes. Essas são pedaços de alma separadas do corpo de uma pessoa e guardadas em um lugar ou objeto externo ao corpo. Dumbledore explica que Voldemort criou várias Horcruxes, e que essas precisam serem destruídas antes que o próprio Voldemort seja morto. Mas antes que eles consigam destruir a primeira, Dumbledore é morto em um ataque a Hogwarts feito pelos seguidores de Voldemort.

Relíquias ou Horcruxes? Essa dúvida cruel é lançada sobre a mente de Harry em Harry Potter e as Relíquias da Morte. Onde ele e seus fiéis amigos Rony Weasley e Hermione Granger saem a procura das Horcruxes de Voldemort. Mas Harry descobre que essas relíquias podem o tornar muito poderoso, o que pode ajudá-lo na luta final, contra Voldemort.

7 livros, 198 capítulos e 3291 páginas compõem a saga de Harry Potter. Pra uns, apenas um bruxinho que sabe sacudir a sua varinha, pra outros um herói que os acompanhou durante toda uma geração.

Dia 15 de Julho de 2011, a saga chega ao fim realmente, com o lançamento do último filme da saga, Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2 promete muitas lágrimas aos fãs, já que agora é realmente o fim. O filme dividido em duas partes, pode ter sido uma jogada de marketing, mas fã de verdade mesmo, paga pra assistir quantas vezes for preciso.

Eu particularmente sou bastante suspeito para falar da saga. Mas fã como sou, não poderia de deixar aqui a minha homenagem à mulher que adcionou magia às minhas tardes e noites em claro lendo os seus livros. Eu só posso deixar aqui o meu muito obrigado, Tia Jô.

Eu poderia muito bem continuar falando da série, dos milhões de dólares que ela arrecadou, dos milhões de fãs que ela reúne, mas isso é um fato conhecido por todos, e Harry Potter pra mim se resume à emoção de ler cada frase, sentindo e imaginando tudo o que se passa naquele conjunto de palavras que se não é perfeito, está muito perto.

E porque não, transformar o dia em que tudo termina em o Dia dos Bruxos? 15 de Julho, para mim, pelo menos é o dia em que marca o fim da história que marcou a minha vida. Pra mim, 15 de Julho é o Dia do Bruxo.

E como ela, eu não poderia de terminar o post com as ultimas palavras da sua obra prima. Embora eu não concorde muito, porque essa verdade pode ser para Harry, mas não para os desconsolados que vão ficar na vontade de ler e assistir mais sobre o seu herói:

A cicatriz não incomodara Harry nos últimos dezenove anos. Tudo estava bem.

terça-feira, 15 de março de 2011

Ah, os mais velhos… E sua sabedoria mais velha ainda.

Imagine-se na seguinte situação:

“ ÊÊÊÊÊ! Férias! Viagem! Destino? Interor, casa da avó passar um tempo com os amigos distantes, que você não vê faz séculos, muito bem, obrigado. A viagem ocorre sem maiores imprevistos, você chega com um pouco de atraso, tudo normal. A sua família está no terminal rodoviário te esperando com largos sorrisos e aí vem os abraços os ‘como ‘tá’ o povo’ e tudo o mais… Logo você chega em casa e o homem da casa diz: vai chover. E logo mais alguém diz: e vai dar trovoada. A primeira coisa que vem na sua cabeça é: ainda bem que aquele meu casaco preferido veio comigo. E minha mãe queria que eu não trouxesse, já pensou? Sem demora a chuva desaba sobre a terra. E com ela vem o primeiro relâmpago.

Nessa hora tudo se complica.

É uma correria na casa por parte dos moradores, é um apaga luz, fecha porta, desliga celular, arranca tudo da tomada, e até de cobrir o espelho o povo inventa. Você fica meio ‘Hã? Que é isso?’ . . .

Se você nunca passou por isso, não se incomode. Você vai passar.

 

É claro que todo o mundo tem suas supertições. Não passar debaixo da escada, ter medo de quebrar o espelho, não deixar a sandália de cabeça pra baixo, essas coisas. Mas tem cada uma que sai do arco da “véia” que são absurdos tão inacreditáveis que a gente fica estupefato ao escutá-los, como: numa tempestade de raios, cobrir os espelhos. Gente, raios não são vaidosos. Cobrindo espelhos ou não, eles caem de qualquer forma. “Ah, mas espelho atrai raio”

De onde surgiu essa idéia tão sem pé nem cabeça? A não ser, é claro que você tenha um espelho no chão do quintal da sua casa, e que por coincidência, já tenha caído um raio nele. Aí você pode dizer: “É… Chão do quintal não é lugar de espelho”

Dormir com o pé pra porta atrai coisa ruim. Essa foi minha vó que me contou. No meu tempo, coisa ruim era aquele vilão do filme “Pânico”. É óbvio que isso me traumatizou até hoje, e eu não durmo com o pé pra porta de jeito nenhum. Por medo de acontecer coisa ruim? Não. Por medo daquele bicho da boca grande.

E os pobres coitados dos gatos pretos? Esses eu nem preciso comentar, né?

Faz mal abrir o guarda chuva dentro de casa ou não deixar a bolsa no chão pra não perder dinheiro e etcéteras até dizer chega?

Que mal tem passar debaixo da escada? Só corre o risco de a escada desabar em cima de você;

Que mal tem em quebrar um espelho? Só você se cortar, tentando limpar a bagunça;

Que mal tem em deixar a sandália de cabeça pra baixo?

Pessoal, vamos nos preocupar com o que realmente importa, ja temos problemas demais sem ter que nos preocupar se os gatos pretos estão afim de atazanar as nossas vidas.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Classicos Obrigados!

Lista de Livros

  • Poesias Coligidas (Castro Alves)
  • Contos (Machado de Assis)
  • O Cortiço (Aluísio de Azevedo)
  • Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)
  • Dom Casmurro (Machado de Assis)
  • O Alienista (Machado de Assis)
  • O Guarani (José de Alencar)
  • Iracema (José de Alencar)
  • Senhora (José de Alencar)
  • Entre infinitos outros

Classicos da Literatura Brasileira! Esses livros foram escritos na época em que minha vó era jovem. Ou antes disso. E não é uma figura de linguagem não. Nenhum desses livros aí tem menos de 30 anos. E todos nós somos obrigados a lê-los. Isso mesmo. Um bando de gente sem imaginação impõem esses “Clássicos” pra gente ler sem ao menos procurar saber do nosso interesse. E a maioria desses livros nem são tão bons. É só um monte de livro que alguém leu e fez a maior propaganda dizendo que era bom, e tal… Mas por isso todo o mundo tinha que ler? Falo isso pelos estudantes que são obrigados a ler esses livros para poderem passar em literatura ou em um concurso qualquer. Não é porque eu sou fã não, mas porque não colocam um Harry Potter na lista de materiais? Ou um Credopúsculo? (Sou Anti-Crepúsculo, mas qualquer coisa vale mais que essa lista acima) Ou Percy Jackson, ou qualquer outro livro, mesmo que seja nacional, mas que tenha uma leitura de fácil entendimento, e não essa linguagem de mil anos atrás. Vamos pensar, né gente? É por isso que dizem que a literatura brasileira é fraca. Os brasileiros só leem os livros de mil novecentos e bolinha e quem lanca livro agora, fica sem ter quem leia, porque a maior parcela da população só lê os livros que são obrigados e com isso ficam traumatizados e só de ouvir falar em livro bate-lhes aquela vontade de vomitar. Que tal deixar o aluno escolher o livro que quer ler? Uma vez eu tive uma professora que fez isso, e os resultados foram excelentes (Óbvio, eu li HP e a Ordem da Fênix). Presta atenção, hein professores! Estamos na segunda década do Século XXI, vamos parar de olhar para o que Machado de Assis escreveu no século XIX.